O seu navegador está desatualizado!

Atualize o seu navegador para ter uma melhor experiência e visualização deste site. Atualize o seu navegador agora

×

 

Uma decisão sobre se será dado à Grécia mais tempo para atingir as metas orçamentárias será baseada na revisão dos credores sobre o progresso do país em cumprir os termos de seu último resgate, afirmou o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker. “Eu tenho que destacar que isso dependerá das conclusões da missão da troika (grupo formado por representantes da Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu) e nós temos que discutir a duração do período e outras dimensões”, disse Juncker em coletiva de imprensa ao lado do primeiro-ministro grego, Antonis Samaras.
 
Alertando que essa era a “última chance” para o país evitar um calote, Juncker pediu que a Grécia avance com os cortes de austeridade e disse que uma estratégia confiável para diminuir o déficit fiscal do país é um pré-requisito para desembolsar a próxima parcela de ajuda. “A bola está do lado grego— na verdade, essa é a última chance e os cidadãos gregos precisam saber isso”, disse ele.
 
Com os cofres esvaziando e renovadas especulações de uma saída do país da Zona do Euro sem mais ajuda, Samaras está sob pressão para convencer os líderes europeus de que a Grécia finalmente reuniu a coragem política para cumprir as promessas feitas em seu último resgate.
 
Juncker, autoridade europeia mais influente a visitar Atenas desde que o governo liderado pelos conservadores assumiu o poder em junho. Sua mensagem deve ser reforçada de novo ao líder grego quando ele viajar a Berlim amanhã para se encontrar com a chanceler alemã Angela Merkel, e a Paris, no sábado, para negociações com o presidente francês, François Hollande.
 
Samaras tentou aliviar os temores, particularmente fortes na Alemanha, de que a Grécia exige ainda mais dinheiro sem apresentar resultados em suas promessas. “Tudo que queremos é um pouco de ‘ar para respirar’ para fazer a economia girar e elevar a receita estatal. Mais tempo não significa automaticamente mais dinheiro”, disse ele ao jornal alemão Bild.
 
“Deixe-me ser bastante explícito: não pedimos dinheiro adicional. Nós mantemos nossos compromissos e o cumprimento de todas as exigências. Nós temos que acionar o crescimento porque isso reduz as diferenças financeiras”, completou.
 
Pouco depois de ser eleito, o governo de Samaras prometeu que viajaria pela Europa para buscar mais dois anos de prazo para cumprir as metas acordadas segundo o resgate de € 130 bilhões à Grécia fechado com União Europeia e Fundo Monetário Internacional (FMI).
 
Mas diante do risco de uma falência desordenada sem mais ajuda, o governo reduziu desde então o tom de sua retórica sobre a questão e agora espera apenas citar a ideia durante as negociações nesta semana, em vez de fazer um pedido formal.
 
Fonte: Brasil Econômico/ Reuters/ Deepa Babington/ Renee Maltezou – 23/08/2012

Outras notícias

Parceria entre Sindfin e Febraban é oficializada

Leia mais

Bancos menores captam com custo abaixo do CDI

Leia mais

Consignado com desconto no benefício do INSS cresce 30% e chega a R$ 3 bi

Leia mais